quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hopeton Lewis - Criador do Rocksteady


Hopeton Lewis nasceu em Kingston, Jamaica e cresceu em Burnt Savannah, Westmoreland. Com 6 anos de idade, na igreja, o seu talento para cantar foi descoberto. Vários anos depois, ele voltou para Kingston para viver com seus avós em Mountain View Avenue.
Sua ambição e entusiasmo pela vida e seu amor pela música, o inspirou a formar seu primeiro grupo "The Regals". Hopeton fez sua primeira gravação no Studio One e de lá se tornou um dos ícones na evolução da música popular jamaicana. Logo ele se mudou para Federal Recording Company, onde ele fez uma série de gravações, incluindo a sua canção hit "Take It Easy", que começou a constante era do rocksteady. Em 1970 ganhou o Concurso Festival da Canção com a canção "Boom Shaka Laka-" no Treasure Ilhas Label, se tornando um dos principais artístas musicais da Jamaica, contemplado com mais de 40 prêmios de reconhecimento pelo seu belíssimo trabalho, apreciado até os dias de hoje.
Em 1996, Lewis voltou ao seu primeiro amor, adorando o Senhor através da música e continua a espalhar a palavra extensivamente pela América do Norte, Caribe e Europa. Ele também é fundador e presidente da The Caribbean Gospel Music Awards, onde também atua como produtor de musica gospel caribenha.
Caso queiram saber mais sobre ele, acesse o site:
http://www.hopetonlewis.com/

Créditos ao blog: http://uienowreggae.blogspot.com/

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The Melodians - Pre-Meditation


The Melodians foi uma banda de reggae formada na área da Cidade de Greenwich de Kingston , Jamaica , em 1965, por Tony Brevett ( irmão de The Skatalites baixista , Lloyd Brevett ), Dowe Brent e Trevor McNaughton.
Em 1966, o Melodians fez sua gravação de estreia com Coxsone Dodd 's Studio One rótulo com as versões "Lay It On", "Meet Me", "I Should Have Made It Up" e "Vamos unir as mãos (Juntos)". De 1967 a 1968 eles tiveram um número de acertos na Duke Reid 's Treasure Isle rótulo , incluindo "You Have Caught Me", "Expo 67", "I'll Get Along Without You" e "Você Não Precisa Me ". Depois de gravar "Swing e jantar" para o produtor Sonia Pottinger , eles gravaram seu maior hit, " Rivers of Babylon ", de Leslie Kong . Esta canção se tornou um hino do Rastafari movimento, e foi destaque na trilha sonora para o filme , The Harder They Come . Após a morte Kong em 1971, eles gravaram para Lee Perry e Byron Lee 's Dynamic Studios.

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Carlene Davis - Echoes Of Love (1995)


Carlene Davis (nascida em 1953) é uma cantora jamaicana de reggae/gospel desde os anos 1970. Sucesso desde o início de 1980 como um artista de reggae, ela sobreviveu a um câncer, em meados da década de 1990, após dedicou sua carreira à música gospel.

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Da Religião ao Reggae


As relações citadas possuem uma alta ligação com a música, principalmente com o reggae, que é “neto” do Ska e do Rocksteady, estilos que surgiram à partir de uma mistura de ritmos locais da Jamaica, como o Mento, e com o Rhythm Blues, que também tiveram suas origens na música Gospel das igrejas americanas. No final da década de 50, uma época em que a Jamaica era um país rural e em sua maioria de população cristã protestante, os ritmos americanos negros eram muito difundidos por lá.

Sendo assim, a música Reggae começou a ser influenciada pela mensagem do evangelho até mesmo antes dos primeiros rastas. Por exemplo, a música "Shadrach Meshac & Abendego" de Justin Hinds e the Dominoes (depois ganhou belíssima versão para "Abendigo" com Abyssinians), cita a história bíblica que está no livro de Daniel, à partir do cápitulo 1 versículo 7, que fala de 3 jovens hebreus (judeus) que se negaram a se prostrar ao deuses da babilônia, do então imperador, Nabucodonosor. Por esta afronta, foram lançados em uma fornalha ardente em fogo, porém não se queimaram pois “JAH” os livrou. Uma história realmente interessante que vale a pena ser lida, são apenas 3 capítulos.

Ainda nessa época, outras canções como “The Rivers of Babylon”, por Brent Dowe e The Melodians de 1972, que depois ficou mundialmente conhecida no filme “The Harder They Come” estrelado por Jimmy Cliff, foi baseada no Salmo 137, um hino que expressa o lamento do povo judeu no exílio babilônico. Os rios da babilônia que são referidos na canção são o Rio Eufrates e o Rio Tigre. Essa canção ainda possui fragmentos literais do Salmo 19:14.

Até mesmo os Wailers tiveram músicas bem inspiradas na bíblia, antes mesmo da tônica de suas mensagens passarem a ser rasta à partir 1967, como se pode ver na capa desse disco do lendário Studio One, onde nenhum dos três Wailers (Bob, Peter e Bunny) se quer cultivavam dreads, e nem tinham cara de rudeboys (foto abaixo). São elas, por exemplo: "Amen" (1964 - Amen - Simmer Down At Studio One), e "Wings of Dove" (1966 - Wings Of A Dove - Climb The Ladder - Studio One). Isso mostra que a mensagem de Jah sempre estevepresente na músic da ilha, do mento ao Ska, passando pelo Rocksteady até o Reggae.

Bem, a conclusão dessa história é: Jah está perto da gente e presente na música reggae, mas será que sua mensagem está dentro da gente? Nesse mundo louco, as nossas atitudes é que vão dizer.

Créditos ao blog: http://uienowreggae.blogspot.com/

domingo, 22 de maio de 2011

Reobote Zion - O que é o SKA ?

Achei legal o vídeo do YouTube deles, e como aprecio muito o som dessa banda, então decidí compartilhar com todos vocês !



The Israelites - Holy Of Holies 2010


The Israelites é uma banda cristã que toca vários ritmos jamaicanos, inclusive o SKA de ótima qualidade, sabemos que dentro do SKA existem músicas de temas judaicas/cristãs, como por exemplo uma música do Lauren Aitken: Zion City, Jericho; tbm existem diversas histórias dentro do reggae de artistas que começaram a tocar em igrejas, como por exemplo Bob Marley (filho de pais cristãos) que já foi rude boy, que se envolveu mais tarde com a cultura Rastafari e morreu cristão, Rastafaris proclamavam o nome de Haile Selassie, o Imperador cuja a profecia se cumpriu, que surgiria um Rei na sagrada Etiópia, ele tbm era cristão ! Outro exemplo tbm é Clancy Eccles, então não se assustem se houverem bandas cristãs de SKA/Reggae com temas judaico/cristãs ! Por isso venho postar essa banda que é uma banda que aprecio muito !

Obs. Destaque para a música Holy of Holies, essa música é uma música tradicional da harpa cristã e incluí tbm Amazing Grace !

01 Holy of Holies
02 How Great thou art
03 Amazing grace
04 Jehovah Jireh
05 Emanuel
06 Holy Medly
07 I want to praise you Lord
08 As the deer
09 Create in me
10 Holy holy holy Lord
11 Jesus I love You
12 Lord I lift Your name on high

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E Que Jah "Yah (Deus) iluminem a todos !

quarta-feira, 2 de março de 2011

Entrevista com Roger Miret do Agnostic Front - Revista Rock Press (Março 98)


Entrevista com Roger Miret do Agnostic Front - Revista Rock Press (Março 98)

» O que você andou fazendo nos últimos anos enquanto o Agnostic Front não estava tocando?
Eu estava em NY, tocando em bandas diferentes, fazendo coisas diferentes, indo a muitos shows de hardcore e trabalhando, tentando construir minha carreira.

» Você tocou em outra banda?
Sim, eu estava e estou em outra banda chamada Lady Luck.

» Correu um rumor de que você andou trabalhando de mecânico?
Sim, mecânico da Harley Davidson.

» Você parou?
Sim, eu tive que parar agora por causa dessas coisas todas que andamos fazendo com a banda. Mas eu trabalhei com isso bastante tempo.

» Por toda sua carreira o Agnostic Front sempre atraiu um público muito eclético, atraíram toda espécie de gente, de headbangers a punks e todo o resto. Vocês já tiveram problemas com isso?
Sim. Quero dizer, sempre houve nos shows milhares de pessoas de cabelos curtos, compridos, também milhares de skinheads e punk-rockers, milhares de skins nazistas e skins não nazistas e muitos não se topavam, mas agora está tudo mais calmo, entende.

» Por falar em skinheads, vocês estão ligados a isso hoje em dia?
É claro que sim. Uma vez nessa você está nisso para sempre. Estamos ligados a skinheads e punk-rockers, essas são nossas raízes e estaremos nessa até morrermos.

» O Agnostic Front tem nele próprio pessoas de várias etnias...
É claro! Se você é skinhead não significa que você seja racista. Há muitos skinheads não nazistas. Nosso pessoal skinhead é de skinheads não-racistas. Eu mesmo sou hispânico, eu sou de Cuba.

» Você nasceu em Cuba?
Sim, eu nasci em Cuba.

» E como você foi parar nos Estados Unidos?
Eu era uma criança, tinha cinco anos. Fui com a minha mãe.

» E você já teve problemas com skinheads nazistas por isso?
Sim, claro. Para mim todo mundo tem o direito de acreditar no que quiser acreditar desde que não me chateiem, é o credo deles. Mas se você é um skinhead nazista e não concorda comigo, só não venha brigar comigo.

» Você esteve na prisão por algum tempo, não foi?
Sim.

» E por que foi isso? Você se importa de falar nisso?
É, eu não gosto de falar sobre isso, não quero levar isso para o público. Não quero que quando eu volte ao Brasil as pessoas fiquem me questionando a respeito disso.

» Eu ia te perguntar se você ainda hoje está ligado com as coisas que te puseram na prisão... Mas eu acho que não, deixa pra lá...
Eu não estou ligado a crimes agora!

» Teve um outro cara na banda que esteve na prisão contigo, não foi? Parece que lá dentro vocês eram forçados a ter problemas um com o outro por ele ser branco e você hispânico... Isso de alguma forma acontece na banda?
Não. Na prisão as coisas são esquisitas, são estranhas. Na prisão não importa se você não é racista, não importa o que você pensa, existe muito ódio, é uma questão de situação. Você tem que se juntar ao seu pessoal. Se você não o fizer vai acabar morto, entende o que eu quero dizer?

» Quer falar alguma coisa sobre Raybeez (vocalista do Warzone, falecido uma semana antes desta entrevista, vítima de uma pneumonia)?
Claro, Raybeez era meu melhor amigo. Ele dava sentido ao United Blood. O que aconteceu com ele foi muito estranho, de repente ele ficou doente e morreu. Teremos um grande show beneficente em NY em sua homenagem agora, dia 12 de outubro. Tocarão Agnostic Front, Murphyís Law, Sick of it All, Madball, Killing Time, Cause For Alarm, H2O, SFA, Rejuvenate, 25 Ta Life e Crown of Thorns. Mas que show!

» O que você escuta hoje em dia?
Eu não tenho escutado muito Hardcore, escuto tipos diferentes de música, escuto todo tipo de música. Não escuto muito rock, não gosto. Gosto música negra, motown music, gosto de muita coisa do indie rock, como Fugazi, Quicksand, coisas assim.

» E o que mudou na cena Hardcore de NY desde o começo até hoje em dia?
Há uma diferença enorme. No começo da cena os espaços para shows eram pequenos, como esse em que nós estamos agora, e agora são milhares de pessoas.

» E a atitude é a mesma?
A atitude não é a mesma.

» O que mudou?
O que mudou? O que mudou é que eles ficaram grandes demais e não são mais uma família. Há mais crews, ganguezinhas... Não gangues realmente violentas, só pequenas crews, entende? Eles não são uma família então é difícil mantê-los juntos, próximos.

» E ainda há algum tipo de violência?
Não.

» Mas costumava haver, não?
Costumava haver sim. Houve uma época em que havia alguma violência. Entre 89 e 91 houve uma certa violência mas está mais calmo agora.

» E o que você acha desse Hardcore New School?
Eu gosto de alguma coisa disso. E tem também alguma coisa que eu não gosto, assim como no Hardcore old school tem alguma coisa que eu não gosto. Bandas new school que eu realmente gosto são como o Madball...

» Você considera o Madball uma banda new school?
A origem deles é old school mas agora eles têm um "sabor" mais new school.

» Mas eu me refiro a bandas como Earth Crisis, Snapcase...
Eu gosto do que eles dizem, gosto das letras. Eu não gosto da música. Gosto do que dizem, são boas pessoas mas eu não gosto dessa coisa metal.

» Me conte um pouco deste novo selo em que vocês estão.
É o (Hellcat???). A Hellcat vem através da Epitaph records e é basicamente para bandas de ska, bandas punk/hardcore como nós... É o selo de Tim do Rancid e tem um monte de boas bandas nele.

» Quanto à sua outra banda, o Lady Luck, como é?
Eu vou botar umas músicas para tocar hoje. Minha esposa canta, eu toco baixo. É como Quicksand, Fugazi, Smashing Pumpkins, Blondie... ela canta mais ou menos parecido com a (Debbie???) do Blondie. É meio indie rock, temos umas músicas punk rock.

» Com certeza a música underground como um todo não seria a mesma sem o Agnostic Front. Eu digo isso por mim mesmo, eu não seria a mesma pessoa sem ele. Como é ser tão importante não só na cena Hardcore mas em todo esse cenário musical pois em meios que não têm nada a ver com HC as pessoas conhecem e respeitam o Agnostic Front, deixe-me dar um exemplo... um headbanger não é um headbanger "respeitável" se não conhece o Agnostic Front. Como é isso e porque você acha que isso acontece?
Deixa eu te contar uma coisa, sobre o razão original por que escolhemos o nome Agnostic Front. Nós não queríamos ser uma banda, nós queríamos ser um movimento. Quando você pensa em Agnostic Front você não deve pensar em uma banda, você deve pensar em um movimento, uma atitude, é como a vida que você leva, é como o Hardcore. E é exatamente nisso que nós estamos envolvidos, Agnostic Front é um movimento Hardcore e nós estamos à frente disso.

» Agnostic (agnóstico) tem algo a ver com Deus ou coisa assim...
Agnóstico significa estar em dúvida de uma verdade absoluta que não necessariamente significa Deus, pode significar qualquer outra coisa. Originalmente éramos uma banda anti-religião, anti-sociedade, anti-guerra, como as bandas punk/HC originais. Nossa música é sobre isso, sobre união anti-religião, anti-sociedade.

» Você tem algum engajamento político?
Eu costumava ser mais politicamente envolvido com as coisas. Às vezes quando você se envolve em coisas politicamente pesadas é desagradável. Sabe, eu faço coisas e eu quero me divertir, quero ficar numa boa, quero ficar em paz, não quero ficar muito vinculado a coisas políticas mas eu sou muito preocupado politicamente com relação às coisas.

» Vocês planejam seguir com a banda daqui para frente?
Sim, claro.

» E vocês já gravaram um disco, não é?
Sim, já está gravado e vai ser mixado quando voltarmos.

» E já tem um nome?
Vai se chamar "Believe" ou "Today, tomorrow, forever"

» Vocês já fizeram um show aqui desde que chegaram. O que vocês têm achado até agora?
Foi um grande show. Eu adorei. Você estava lá?

» Não, não estava...
Eu espero que esta noite seja tão bom quanto ontem. Todo mundo estava pulando e agitando. O show de ontem foi incrível.

» Você não se assusta de tocar num lugar tão pequeno (o Black Jack, com uma capacidade inferior a 500 pessoas e um palco de cerca de 30cm de altura e 10m2 de área)?
Não, eu adoro isto. Eu me assusto sim é com lugares grandes. Eu prefiro tocar em lugares assim do que em qualquer festival a céu aberto. Isso é o que eu gosto de estar bem junto do pessoal. Você vai ver hoje à noite quando estivermos no palco, eu adoro estar em contato com as pessoas.

» Vocês já tocaram com bandas de Sick Of It All a Morbid Angel. Todo tipo de público os recebe bem?
Sim. Nos damos muito bem em toda espécie de lugar, e muito interessante isso.

» Billy Milano é seu empresário, não é?
No momento sim.

» Como é trabalhar com ele?
É legal. Estamos fazendo as coisas funcionarem. Billy é um cara legal.

» Mas vocês planejam continuar com ele?
No momento sim. E no momento nós temos que encontrar alguém aqui que vá lançar nossas novas músicas em espanhol, um selo local aqui no Brasil.

» Você é mais famoso por suas tatuagens do que por sua música...
Provavelmente... Puseram meu peito no cartaz!

» Como é estar em um selo não especializado em Hardcore, como já aconteceu com o Agnostic Front?
Sim, passamos por isso e foi uma merda. Pela primeira vez um selo vai estar conosco, é a primeira vez que podemos acreditar em um selo. Vamos receber apoio por detrás deste selo. Tim adora, ele ama o Agnostic Front, eu sei que ele vai fazer as coisas certas.

» Voltando a falar sobre o que mudou no Hardcore do início para hoje, você acha que ainda existe aquele sentimento faça você mesmo?
O problema é que... Nós faríamos nosso disco nós mesmos, eu sei que poderíamos, mas nós não temos dinheiro. Vendemos facilmente 100000 discos. Não poderíamos fornecer 100000 discos, não teríamos dinheiro para isso. Então é mais fácil deixar isso com alguém que vá levar isso a todo mundo. Eu ficaria feliz se pudesse encontrar alguém no Brasil que pudesse fazer isso a um bom preço para todos.

» Com relação a esse negócio de preço, me refiro a ingressos para shows, preços dos discos, parece que você se importa com isso...
Sim, claro!

» Quanto às novas músicas que vocês estão fazendo, estão na linha dos últimos trabalhos, na linha do One Voice, meio crossover ou estão mais na linha old school?
Old school! Esse álbum é como se fosse um Victim In Pain parte dois. Músicas de puro Hardcore energético e uma ou outra "punkosa". Vamos tocar umas hoje, talvez cinco.

» Vai cantar em espanhol?
Vou cantar uma em espanhol.

» Você sente saudades dos velhos tempos, tipo por volta de 85...?
Sim, é claro que sinto. Mas eu sei que nunca vai acontecer novamente então não vou ficar "tenho saudades, tenho saudades, tenho saudades" ou "eu queria... eu queria... eu queria...". Não pode mais ser. Me concentro no futuro, e isso é ótimo, faz o que está por vir importante.

» Mas você acha que os caras de hoje estão tendo a mesma coisa que vocês tiveram no passado?
Tenho certeza.

» Me diga algumas bandas novas que você acha que mereçam ser mencionadas.
Bandas novas que eu gosto? Eu gosto de H2O, Madball, Flame, Mindsnare... teve uma banda que eu escutei aqui que é muito boa, alguma coisa com Days... Dance Of Days! Eu gostei disso. São uma banda muito boa. Um cara veio até mim com o CD dizendo que não sabia se eu ia gostar, mas eu disse que gosto de vários tipos de música e que me deixasse escutar. Eu realmente achei ótimo. O Dance Of Days é grande. Muito bom.

» No passado várias bandas tiveram ligações com o Straight Edge mas há quem alegue que o Straight Edge se tornou um grupo à parte...
Eu mesmo sou um cara straight. Mas essa coisa se tornou militante... Pense na palavra militante, soa mal, soa fascista. Eles ficaram tão... "ei, você bebe, você fuma, você não é bom", compreende? Isso não é legal. A coisa é assim, as pessoas amam o Hardcore; pode ser Straight Edge, mas é Hardcore. O Agnostic Front não é Straight Edge mas é Hardcore, acho então que devemos nos unir e continuar acreditando e apoiando uns aos outros.

» E o que você conhece de bandas brasileiras?
Acho que está sendo a primeira vez que eu escuto bandas brasileiras, não posso ainda dar nomes...

» Mas vocês tocaram com algumas bandas brasileiras ontem...
É, eu gostei delas, eram... Muzzarelas, eles são bonzinhos, teve aquele... DFC...

» Quer deixar alguma coisa para terminar?
Eu só espero que venha todo mundo nos ver, e que fiquem unidos e fortes.

» Unidos e fortes, essa expressão parece significar muito para você, não é?
Unidos e fortes, isso é tudo, desde o começo.

» Você andou cantando em uma outra banda chamada UXB, o que aconteceu com ela?
Não era bem uma banda, era um projeto, eu fiz os vocais para eles. Eu não gosto e nunca gostei dela. Eu só fiz para ajudar, não é minha banda.

» Quer dizer mais alguma coisa?
Sim, apóiem sua cena Hardcore local. Apoiem todo o Hardcore e em especial a cena local pois se não for por seu esforço próprio, você não vai ter nada. E conheçam coisas diferentes, não se limitem só ao Hardcore. Abram suas mentes para idéias diferentes e façam de suas idéias realidade. Talvez seja por isso que o Agnostic Front é real. Pois a vida é realidade.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pilsner Oiquell


Entre as bandas que se destacam no Oi! atualmente, está o Pilsner Oiquell, banda da República Tcheca.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Tossers - Purgatory


The Tossers é uma banda estado-unidense de punk rock formada em Chicago que mistura também elementos da música celta em suas composições. Sua formação foi feita no início da década de 1990. Já realizaram turnê com bandas como Lost City Angels, Murphy's Law , Streetlight Manifesto, Catch 22 e Dropkick Murphys.

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The Dreadnoughts - Legends Never Die (2007)


The Dreadnoughts é uma banda de Vancouver formada em 2006. Os quatro integrantes tocam um Irish Punk de qualidade, lembrando Dropckick Murphys, tocando, inclusive, músicas folclóricas num ritmo agitado e empolgante.

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Mr. Irish Bastard - A Fistful Of Dirt (2010)


O Mr. Irish Bastard foi formado em meados de 2006 na cidade alemã de Münster e de cara já soltaram o EP St. Mary's School of Drinking pelo selo próprio ‘’Reedo Records’’, só esse EP vendeu 3.000 copias, de mão em mão, de show em show, são 7 músicas inspiradas no melhor estilo Celtic punk detalhe para as baladas "hate & loathe" e "gypsy road to nowhere", instrumental de primeira e com uma levada muito tradicional, vocais influenciados pelo estilos Street Punk/Oi!, o que é bem explícito nos refrões.

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The Slackers - The Question


The Slackers é uma das melhores e mais conhecidas bandas da nova cena de ska de Nova Iorque.
Formada no Brooklyn em 1991, a banda toca uma mistura de ska, rocksteady, reggae, soul, swing, garage rock, e jazz.

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You & Me - Rocksteady Suffering [66-70]


Suffering. Do inglês, "Sofrimento", "Dor", "Agonia". Não Haveria nome mais apropriado para essa coletânea.

Dentre todos os ritmo jamaicanos, creio que o Rocksteady é o mais romântico deles, ao mesmo tempo em que também é o mais mais violento, já que teve como origem o temperamento dos Rude Boys.

Dentre os estilos jamaicanos, o rocksteady é o que tem a batida mais marcante. Dura como pedra e, ao mesmo tempo, suave em suas melodias. Seu nome deriva justamente dessa batida compassada, com a caixa da bateria sempre marcando o tempo, enquanto o baixo desfila suas notas harmoniosas junto com as puxadinhas da guitarra, que diferem muito do reggae, pois não tem a volta da palhetada, o que os jamaicano costumam chamam chamar de "Shuffle". A palheta segue apenas uma vez......Complicado?

Melhor do que ficar falando, é vocês conferirem essa compilação de 27 Rocksteadys para tirar, ou deixar qualquer um na fossa.

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Créditos: http://youandmeonajamboree.blogspot.com

King Stitt - Reggae Fire Beat


Também conhecido como The Ugly One, o DJ mais feio da Jamaica! Feio ou não, Stitt segue vivão e vivendo, e DJ Jamaicano mais velho que ainda está ao nosso lado.

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Créditos: backin77.wordpress.com

John Holt -Tonight At Treasure Isle (1973)


John Holt (nascido John Kenneth Holt, Kingston, 11 de julho de 1947) é um cantor e compositor de reggae jamaicano.
Foi um dos líderes da banda de reggae The Paragons, da década de 70, tendo iniciado sua carreira solo com sucesso logo depois.
John Holt começou cedo no mundo da música. Aos 12 começou a participar de concursos de música. Esses festivais eram muitos comuns na jamaica. Muitos artistas apareciam assim, como foi o caso de Toots & Maytals, Eric Donaldson e Gregory Isaacs.
Como era de se esperar, algum produtor, cedo ou tarde, ficaria interessado em John holt. Isso aconteceu em 63, quando gravou seu primeiro single com o produtor Leslie Kong (o mesmo dono do selo Berverley's).
No ano seguinte, em 1964, John Holt substituiu um integrante do Paragons. Foi quando sua carreira decolou a ponto de partir para seu trabalho solo.
Dentre suas músicas mais famosas estão "If I Was a Carpenter", "I Lov I Can Fell", "Tribal War" e muitas outras.

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Byron Lee & Dragonaires - Jamaica Golgen Hit's Vol. 1 & Vol. 2.


Um dos grupos Jamaicanos mais importantes, fez um papel abrindo caminho crucial trazendo música caribenha para o mundo.
Obs. Inclui é claro, a tradicional música "Jamaica Ska".
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Brigada dos Lobos


Banda Oi! de Recife, BRASIL
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